quarta-feira, 27 de abril de 2011

Conto de um diia.

 E era bonita, bonita como o céu azul em dia de primavera. Tinha um grande coração, e um amor infindo. Olhos grandes que viam muito além do que queria. Boca grande que falava tudo que não devia, era sem leve sem norte. Seguia caminhos como o vento que sopra sem rumo, que não sabe o que quer. Faz planos, vem o fracasso. Sonha, vem o tombo a realidade. No lugar do coração acho que tem uma especie de diamante, que reluz e engana. Parece ser fragil mais tem uma força, e não é facil de ser lapidado. Em definitivo o sofrimento do mundo caiu sobre ela, como sofre pobre coitada. Sem rumo, sem jeito, sem nada. Encontra amor na esquina e em qualquer parada. Qualquer um é amor, não se da valor, não se cuida, não se ama... E continua bonita, mais não tem mais emoção, não sabe mais sorrir, não tem mais vontade de buscar de sonhar. A vida dela se tornou um choro constante, desde o dia em que seus olhos viram a luz dos olhos. Desde então seguiu cega, e com um vazio que nem toda população do mundo poderia ocupar. Miss you.